![[Guilherme Prado]](https://guilhermepsol.com.br/themes/gui2020/images/topo-principal.png "Guilherme Prado")
Eu nasci em Mato Grosso do Sul e fui criada no município de Jundiaí, no interior de São Paulo. Meus pais eram agricultores e quando chegaram a São Paulo, meu pai passou a ser operário e a minha mãe foi dona de casa e posteriormente, empregada doméstica. Eu e meus irmãos fomos criados em um bairro de classe baixa, que talvez atualmente possa ser chamado de média-baixa, onde estudamos na única escola pública do bairro.
Aos quatorze anos, comecei a trabalhar como operária em indústria, até o ingresso na Faculdade de História - em São Paulo, na FAI (atualmente, UNIFAI), onde cursei a maior parte como bolsista, por ser funcionária da instituição, período em que conciliava meio período de aulas, meio no trabalho na biblioteca da faculdade e o terceiro como professora.
A minha efetivação na rede estadual ocorreu em 2000, após ter sido muito bem classificada no concurso público para PEB II (Professor de Educação Básico II). Porém, anteriormente, havia feito uma tentativa de mudar de profissão, fazendo faculdade de Direito, o que não foi exitoso e me levou à decisão de permanecer no Magistério, aperfeiçoar a carreira e lutar pelos direitos da categoria. Foi por isso que à partir de 2004 comecei a participar da Apeoesp e permaneço até hoje, ora como representante, ora como Conselheira.
Como tinha o propósito de seguir carreira acadêmica, cursei o Mestrado em Educação, com ênfase na área de Ciências Sociais, na Faculdade de Educação da Unicamp, no período de 2009 a 2011, com um estudo sobre biblioteca escolar.
A minha mudança para Santos ocorreu em 2012, um ano após a minha defesa e foi através do concurso de remoção docente.
Aqui estando, continuei lecionando em escolas da rede estadual e militando em defesa da minha categoria, principalmente através da Apeoesp, mas também de forma independente.
Ocorre que durante toda essa trajetória, acabou sendo inevitável o engajamento em outras causas, como a luta por cultura, pelo direito das mulheres e pelo meio-ambiente, que são áreas que eu defendo e busco participar até hoje.
PROPOSTAS DE Val Rodrigues 50.012
Educação
Estrutura:
- Máximo de 25 alunos por sala no Ensino Fundamental
- Acesso a recursos tecnológicos por parte de professores e alunos
- Reabertura das salas fechadas do EJA
- Criação de Conselhos Inclusivos
- Ampliação da rede de creches, inclusive no período noturno
- Contratação de Psicólogos e Assistentes Sociais, em cumprimento à lei
Pedagógico:
- Reinserção de projetos culturais e esportivos na Escola Total
- Garantia de uma biblioteca escolar em cada unidade de ensino
- Parcerias com MEC para alfabetização na idade certa
- Reforço a projetos de cunho cultural dentro da escola e fora dela
- Ensino público, laico e totalmente gratuito em toda a rede
- Projetos de defesa do meio-ambiente
- Debates sobre cidadania, direitos humanos e diversidade
- Projetos que contemplem debates sobre a questão de gênero e étnico-racial
Valorização profissional:
- Equiparação salarial aos profissionais de nível superior
- Revisão do plano de carreira
- Reinserção imediata dos adicionais que foram cortados na quarentena
- Imediata abertura de concurso público com chamamento em dois anos
Cultura
- Cumprimento imediato da Lei Aldir Blanc
- Estímulo à retomada do trabalho artístico, através de novos festivais
- Retomada de atividades culturais nos espaços públicos de toda a cidade
- Estímulo a projetos que unam cultura e educação
- Criação e equipamentos culturais na Zona Noroeste e em todos os Morros
Meio-ambiente
- Implantação de uma lei que proíba a instalação de indústrias poluidoras
- Negativa ao projeto da incineradora na área continental
- Estímulo a programas de educação ambiental
- Criação de programas de arborização e diminuição dos impactos do aquecimento global
- Projeto de plantação de árvores frutíferas no município
- Articulação com os movimentos Sociais Ambientalistas para construção de Políticas
- Articulação com povos tradicionais para construção de políticas e proteção as áreas de preservação
- Projetos de formação de jovens para educação ambiental, podendo ser uma forma de trabalho como guia para turistas em vários pontos da cidade
Defesa da Mulher
- Criação e expansão de meios de divulgação do 180
- Melhoria da qualidade dos abrigos da cidade
- Aperfeiçoamento profissional da GCM no atendimento à mulher
- Estímulo à participação das mulheres no Conselho Municipal da Mulher
- Cumprimento integral da Lei Maria da Penha, principalmente nos quesitos:
- Rede de proteção a mulher ampliada com articulações entre: saúde, assistência social, cultura, segurança e educação
- Trabalho em conjunto com a assistência em projeto com agressores
- Formação da equipe da rede de atendimento de vítimas de violência doméstica
- Criação de creches públicas (inclusive período noturno)
- Articulação com movimentos feministas para construção de Políticas
- Criação de lavanderias públicas
